Madalena França via Magno Martins
As revelações que apontam inconsistências no currículo do recém-nomeado ministro da Educação, Carlos Decotelli, não param de pipocar. A última, quando a Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou que ele teria sido professor da instituição, marcou o fim da permanência do economista no comando da pasta.
Após mais essa polêmica, a pressão interna no governo federal foi que Decotelli pedisse demissão do comando do Ministério da Educação. A nomeação dele como terceiro ministro da pasta na gestão de Jair Bolsonaro ocorreu na última quinta-feira. Desde então, a Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, desmentiu o título de doutorado e a Universidade Wuppertal, na Alemanha, negou que ele tivesse realizado pós-doutorado.
Há ainda suspeita de plágio na tese de mestrado defendida por ele, em 2008, na FGV do Rio de Janeiro. Sobre essa questão, Decotelli afirmou que não houve plágio: "É possível haver distração, sim senhora. Hoje se tem softwares para avaliar se teve ou não inconsistência, mas naquela época não. Não houve plágio, porque ele ocorre quando se faz control c, control v", argumentou. A FGV apura o caso.
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