O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) tem repetido em entrevistas que vai ‘privatizar até os cemitérios’ se ele for eleito em 2022.
Sorte do Brasil que o moço da finada Lava Jato tem 8% das intenções de votos e já perde para a gasolina, que já ultrapassou os oitos reais o litro e lidera a terceira via.
O Globo e a Folha relatam hoje (02/02) que Moro defende privatizar Petrobras e todos os bancos públicos – Caixa, Banco do Brasil e BNDES – ‘se for possível’.
O pré-candidato à Presidência pelo Podemos participou de encontro com empresários em São José do Rio Preto (SP), onde prometeu radicalizar o modelo neoliberal iniciado por Michel Temer (MDB) e continuado por Jair Bolsonaro (PL).
Repetindo o mantra do ministro da Economia, Paulo Guedes, Moro disse que a estatal de petróleo é “uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando”.
Durante a Lava Jato, o ex-juiz pautou-se em ataques impiedosos contra a Petrobras. Nesse período, diversas empreiteiras brasileiras quebraram e levaram mais de 4 milhões de empregos. O Dieese calcula que a força-tarefa do candidato do Podemos causou prejuízo de R$ 172 bilhões ao país entre 2014 e 2021.
O ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião (sem partido), contesta o ideário privatizante defendido pelo pré-candidato do Podemos, cuja proposta é a continuação do bolsonarismo.
– Eu acredito que uma empresa estratégica e monopolista como a Petrobras não deve ter ações na bolsa, se dedicando a melhorar a remuneração de acionistas, mas sim prestar o melhor serviço com preços módicos para o Desenvolvimento do Brasil, disse Requião.
Requião ainda mandou um recado direto para Moro:
– O cara quer ser presidente para vender o petróleo do Brasil. Não dá cara! Vai ser frentista no posto da Shell, para se diferenciar um pouco do Bolsonaro que era da Ipiranga.
Para Requião, Sergio Moro, que quer vender a Petrobras, deveria ser limitado a gerenciar um posto de gasolina. “Mente pequena, de gente pequena.”
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