“Ainda hoje, com todas as notícias negativas contra nós, ainda somos o partido mais popular nas pesquisas. As pessoas sonham que o PT volte a ser o que era, e se existe esse sonho, vamos torná-lo realidade”, disse o presidente Lula em encontro com lideranças religiosas na quinta-feira (18).
Lula disse isto após críticas à “acomodação” de governantes e parlamentares petistas pelos líderes religiosos.
Mas o jornal "O Globo" deturpou tudo. Colocou como manchete de capa: "Dilma e eu estamos no volume morto. O PT está abaixo do volume morto". O texto do jornal ainda pinta um quadro como Lula falasse mais mal do governo da presidenta Dilma do que os piores oposicionistas. Não sei se alguma das frases que o jornal publicou foram proferidas por alguém do jeito que foram publicadas, pois o governo Dilma e o PT foram criticados pelos presentes, ou se as frases foram pinçadas para tirar do contexto, mas com certeza a "reporcagem" passa uma informação ao leitor complemente deturpada sobre o que disse Lula.
O encontro foi no Instituto Lula com representantes da entidade de ação social da Igreja Católica, a Cáritas, e das pastorais da Terra, dos Imigrantes, Operária, da Rua, Carcerária e da Criança e do Adolescente. Contou com a presença também do pastor Cloves Oliveira, da Assembleia de Deus de Mogi das Cruzes.
Maioridade penal, pregação do ódio e jovens manipulados pela mídia.
O bispo D. Pedro Stringhini, da diocese de Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional de Bispos do Brasil, manifestou preocupação com retrocessos nas conquistas sociais, sobretudo com os rumos que o Congresso Nacional vem tomando:
"É importante reconhecer o senhor e os avanços em seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser continuado", disse o bispo.
D. Pedro disse que está preocupado com a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em análise na Câmara dos Deputados, coisa que a Igreja Católica é contra.
“Realizamos um grande debate sobre o assunto na Câmara Municipal de Mogi, e, em determinado momento, me surpreendi com a presença de um grupo de jovens que não conhecia. Para nossa surpresa, eram jovens a favor da redução da maioridade penal, e jovens da periferia (...) Comentamos na Igreja como os novos seminaristas estão mais conservadores. Não só eles. Eles estão inseridos numa juventude mais conservadora, uma juventude mal informada, manipulada pela mídia”, ponderou.
Gilberto Carvalho, ex-secretário-geral da Presidência da República nos governos de Lula e Dilma, seguiu na mesma linha.
“Nos tempos bons, é muito fácil fazer diagnóstico. Nos tempos ruins, não. Mas temos de ter consciência que a democracia e a liberdade estão em jogo com todo esse ódio à solta. É o ódio que faz um jovem da periferia ser a favor da redução da maioridade penal sem saber que isso se trata de suicídio”.
Para Carvalho, é preciso “romper a barreira” criada pela imprensa demotucana e seus patrocinadores para enfraquecer sindicatos, movimentos e entidades sociais e partidos. “Eles não nos combatem pelos nossos erros. Eles nos combatem fundamentalmente pelos interesses feridos, sobretudo o desejo de lucro do mercado financeiro”, refletiu.
Lula disse isto após críticas à “acomodação” de governantes e parlamentares petistas pelos líderes religiosos.
Mas o jornal "O Globo" deturpou tudo. Colocou como manchete de capa: "Dilma e eu estamos no volume morto. O PT está abaixo do volume morto". O texto do jornal ainda pinta um quadro como Lula falasse mais mal do governo da presidenta Dilma do que os piores oposicionistas. Não sei se alguma das frases que o jornal publicou foram proferidas por alguém do jeito que foram publicadas, pois o governo Dilma e o PT foram criticados pelos presentes, ou se as frases foram pinçadas para tirar do contexto, mas com certeza a "reporcagem" passa uma informação ao leitor complemente deturpada sobre o que disse Lula.
O encontro foi no Instituto Lula com representantes da entidade de ação social da Igreja Católica, a Cáritas, e das pastorais da Terra, dos Imigrantes, Operária, da Rua, Carcerária e da Criança e do Adolescente. Contou com a presença também do pastor Cloves Oliveira, da Assembleia de Deus de Mogi das Cruzes.
Maioridade penal, pregação do ódio e jovens manipulados pela mídia.
O bispo D. Pedro Stringhini, da diocese de Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional de Bispos do Brasil, manifestou preocupação com retrocessos nas conquistas sociais, sobretudo com os rumos que o Congresso Nacional vem tomando:
"É importante reconhecer o senhor e os avanços em seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser continuado", disse o bispo.
D. Pedro disse que está preocupado com a proposta de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em análise na Câmara dos Deputados, coisa que a Igreja Católica é contra.
“Realizamos um grande debate sobre o assunto na Câmara Municipal de Mogi, e, em determinado momento, me surpreendi com a presença de um grupo de jovens que não conhecia. Para nossa surpresa, eram jovens a favor da redução da maioridade penal, e jovens da periferia (...) Comentamos na Igreja como os novos seminaristas estão mais conservadores. Não só eles. Eles estão inseridos numa juventude mais conservadora, uma juventude mal informada, manipulada pela mídia”, ponderou.
Gilberto Carvalho, ex-secretário-geral da Presidência da República nos governos de Lula e Dilma, seguiu na mesma linha.
“Nos tempos bons, é muito fácil fazer diagnóstico. Nos tempos ruins, não. Mas temos de ter consciência que a democracia e a liberdade estão em jogo com todo esse ódio à solta. É o ódio que faz um jovem da periferia ser a favor da redução da maioridade penal sem saber que isso se trata de suicídio”.
Para Carvalho, é preciso “romper a barreira” criada pela imprensa demotucana e seus patrocinadores para enfraquecer sindicatos, movimentos e entidades sociais e partidos. “Eles não nos combatem pelos nossos erros. Eles nos combatem fundamentalmente pelos interesses feridos, sobretudo o desejo de lucro do mercado financeiro”, refletiu.
Papa Francisco no combate à pobreza e às desigualdades obscenas
O padre Julio Lancelotti, da pastoral do Povo da Rua, disse que “pagamos o preço por crescer economicamente, mas não humanamente (...) Os sintomas disso são o individualismo, o ódio. A última encíclica do papa critica também os bancos, o capitalismo, esse sistema que causa muita destruição. Precisamos de mais rebeldia contra o sistema, e buscar alternativas”.
Na abertura do encontro, Paulo Vannuchi, diretor do Instituto Lula e ex-ministro do Direitos Humanos, elogiou os posicionamentos que o papa Francisco tem tomado no combate à pobreza, à fome, às desigualdades obscenas e à ordem econômica imposta pelos bancos:
“Este encontro ocorre em um momento muito fortuito, junto com uma encíclica do papa Francisco sobre o meio ambiente que é também muito humana, que compreende o acesso à comida, o direito à terra".
O padre Julio Lancelotti, da pastoral do Povo da Rua, disse que “pagamos o preço por crescer economicamente, mas não humanamente (...) Os sintomas disso são o individualismo, o ódio. A última encíclica do papa critica também os bancos, o capitalismo, esse sistema que causa muita destruição. Precisamos de mais rebeldia contra o sistema, e buscar alternativas”.
Na abertura do encontro, Paulo Vannuchi, diretor do Instituto Lula e ex-ministro do Direitos Humanos, elogiou os posicionamentos que o papa Francisco tem tomado no combate à pobreza, à fome, às desigualdades obscenas e à ordem econômica imposta pelos bancos:
“Este encontro ocorre em um momento muito fortuito, junto com uma encíclica do papa Francisco sobre o meio ambiente que é também muito humana, que compreende o acesso à comida, o direito à terra".
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