Adutora pode ofertar no mínimo 560 litros de água por segundo, diz Compesa.
Funcionamento da barragem pode diminuir retirada de água de 'Jucazinho'.
Barragem de Serro Azul, em Palmares, deverá abastecer dez municípios do Agreste de Pernambuco a partir de 2018, segundo a Compesa (Foto: Divulgação/Compesa)
A Barragem de Serro Azul, em Palmares, na Mata Sul, deverá abastecer 10 municípios do Agreste de Pernambuco. A Companhia Pernambucana de Abastecimento informou nesta quinta-feira (28) que realizou um estudo e indica que o fornecimento deve começar em 2018. O reservatório - que seria concluído no primeiro semestre deste ano - foi idealizado para conter enchentes do Rio Una e afluentes dele, após cheia de 2010 na Mata Sul.As localidades beneficiadas da primeira etapa após as obras realizadas são: Caruaru, São Caetano, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe (e o distrito Pão de Açúcar), Belo Jardim, Sanharó, São Bento do Una e Tacaimbó. Para a segunda etapa estão previstos o abastecimento de Bezerros e Gravatá.
De acordo com a Companhia, o estudo aponta que a adutora pode ofertar no mínimo 560 litros de água por segundo para a região. A assessoria informou que o projeto executivo de construção da barragem está previsto para ser concluído em novembro deste ano e as obras devem começar em fevereiro de 2017.
"A proposta da Compesa é que a Adutora de Serro Azul se integre à Adutora do Agreste, complementando a água captada no Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco", informa a assessoria.
Na primeira fase, os municípios de Tacaimbó, São Bento do Una, Sanharó e Belo Jardim receberão água através do Sistema Integrado Bitury.
“Há chance de atendermos o Agreste primeiro com essa obra do que com a Transposição. Dos 303 milhões de metros cúbicos [de água] que Serro Azul pode acumular, utilizaríamos cerca de um terço para o abastecimento humano”, explicou por meio da assessoria o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza.
A assessoria informou que os recursos ainda não são estimados, mas seriam assegurados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, através do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca (PSA Ipojuca).
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