09/11/2016 14:00
Contra a Argentina, lateral usará a braçadeira de capitão e a camisa 4, número que consagrou o Capita
Por: Reuters
Foto: Pedro Martins/MoWaPress
A seleção brasileira vai prestar uma merecida homenagem a Carlos Alberto Torres no duelo de quinta-feira (10) contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Escolhido para ser o capitão do time, Daniel Alves vai vestir a camisa 4 - número que consagrou o eterno capitão do tricampeonato mundial, morto no último dia 25, vítima de um infarto - e usar uma braçadeira branca com a frase ‘eterno capitão’. O restante da equipe jogará com uma braçadeira preta com a mesma frase.
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Feliz por representar o grupo na homenagem, o lateral-direito aproveitou para rebater as críticas à aparente indiferença dos atletas da seleção na época da morte do ídolo. “Tive sorte de falar para o Carlos Alberto tudo o que eu pensava dele na seleção. Se as pessoas são boas, se você as ama, admira, tem de falar em vida. Não tem de esperar falecer e expressar pelas redes sociais”, destacou.
Sem medo
Com o Brasil ocupando a liderança do grupo sul-americano das eliminatórias, Dani respondeu também às declarações do atacante Lucas Pratto, afirmando que os brasileiros teriam um pouco de medo de enfrentar Messi. O meia-atacante volta à seleção depois de duas rodadas sem jogar por causa de lesões na coxa.
“Não existe medo no futebol, existe respeito para com o Messi, a Argentina. E também existe respeito deles para com os nossos jogadores, a nossa seleção. Vamos procurar fazer um grande jogo, manter a boa fase na competição, independentemente das declarações deles”, ressaltou o lateral, torcendo para que o camisa 10 argentino não faça um grande jogo. “Espero que não esteja em um bom dia. Se estiver, vamos tentar competir. Não temos medo de enfrentar ele. Vamos buscar a vitória para dar um passo gigantesco rumo à Copa.”
Confirmado na defesa brasileira, o zagueiro Marquinho falou sobre a responsabilidade de tentar parar Messi. “A qualidade que ele tem é diferenciada, é o melhor jogador da atualidade. Temos de fazer um jogo perfeito, o mínimo erro que você tiver, ele pode fazer um drible e fazer o gol. Mas não podemos pensar apenas nele e esquecer os outros jogadores importantes que a argentina tem.”
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