iG São Paulo
Depois de apenas três semanas cuidando de Talia e seus dois irmãos, Kiersten, que era compatível com a menina, decidiu que poderia ser essa pessoa. Em janeiro deste ano, médicos do Hospital Universitário da Pensilvânia transplantaram parte do fígado da babá em um procedimento que durou 14 horas.
“Ela tinha 9 meses quando comecei a cuidar dela. Era tão indefesa. Não podia dizer a ninguém o que havia de errado. Ainda não podia falar e pedir por ajuda”, explicou Kiersten ao canal local da Fox.
Apesar de terem ficado felizes pela iniciativa da babá, os pais de Talia e os médicos alertaram a jovem que esta seria uma decisão que mudaria não só a vida da menina, mas dela também. “Eu não posso mais doar, então eles me explicaram que se, no futuro, eu tiver um filho em uma situação parecida, não poderei ajudar.”
Mas nada impediu a babá de ajudar sua pequena menininha. Para Kiersten, uma semana no hospital e uma pequena cicatriz são sacrifícios muito pequenos se comparados a salvar uma criança que poderia não chegar aos dois anos de idade. Hoje, a jovem faz um alerta para outras pessoas da necessidade de mais doadores vivos.
A americana Kiersten Miles tinha 21 anos quando começou a trabalhar como babá. A jovem foi contratada por George e Farra Rosko, pais da pequena Talia, que com apenas dois meses descobriu ser portadora de uma doença rara e terminal no fígado. A única chance da menina sobreviver era com um transplante, mas estava difícil de conseguir um doador.
Depois de apenas três semanas cuidando de Talia e seus dois irmãos, Kiersten, que era compatível com a menina, decidiu que poderia ser essa pessoa. Em janeiro deste ano, médicos do Hospital Universitário da Pensilvânia transplantaram parte do fígado da babá em um procedimento que durou 14 horas.
“Ela tinha 9 meses quando comecei a cuidar dela. Era tão indefesa. Não podia dizer a ninguém o que havia de errado. Ainda não podia falar e pedir por ajuda”, explicou Kiersten ao canal local da Fox.
Apesar de terem ficado felizes pela iniciativa da babá, os pais de Talia e os médicos alertaram a jovem que esta seria uma decisão que mudaria não só a vida da menina, mas dela também. “Eu não posso mais doar, então eles me explicaram que se, no futuro, eu tiver um filho em uma situação parecida, não poderei ajudar.”
Mas nada impediu a babá de ajudar sua pequena menininha. Para Kiersten, uma semana no hospital e uma pequena cicatriz são sacrifícios muito pequenos se comparados a salvar uma criança que poderia não chegar aos dois anos de idade. Hoje, a jovem faz um alerta para outras pessoas da necessidade de mais doadores vivos.
Atresia das vias biliares
Talia sofria com uma obstrução progressiva dos dutos biliares do fígado. Neste caso, o tratamento mais indicado é o transplante. A criança pode apresentar icterícia intensa – caracterizada pela coloração amarelada da pele –, fezes esbranquiçadas e urina escura.
De acordo com o hospital especializado A.C.Camargo, o transplante de fígado em crianças também pode ser necessários nos casos de doenças metabólicas, tumores malignos, cirrose causada pelos vírus das hepatites C e B ou de causa desconhecida e insuficiência hepática aguda. Como o órgão tem capacidade de regeneração, os doadores podem estar vivos ou já falecidos.
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