O ex-prefeito de Piê, Região Metropolitana de Curitiba, é suspeito de envolvimento na morte do prefeito eleito Loir Drevek
A Polícia Civil foi cumprir o mandado de prisão do ex-prefeito Gilberto Dranka e ele se escondeu no forro de sua casa
Foto: reprodução / Internet
JC Online
Gilberto Dranka, ex-prefeito de Piê, Região Metropolitana de Curitiba, se escondeu no forro de sua casa ao tentar fugir da polícia na manhã desta terça-feira (31). Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o momento em que os agentes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) encontram e prendem o político.Ainda de acordo com a polícia, foram expedidos 14 mandados judiciais, sendo três de prisão temporária, três de condução coercitiva e oito de busca e apreensão. Todas as ordem judiciais são cumpridas na cidade de Piên, no Paraná, e em Jundiaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
As prisões temporárias têm prazo de oito dias e podem ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas em preventiva, quando o sujeito não tem prazo para deixar a prisão.
Conforme a Polícia Civil, entre os alvos da operação, estão os suspeitos de executar e intermediar o crime. "O homem que atirou contra o prefeito ainda é suspeito de matar por engano outra pessoa. Ele teria atirado contra um homem, dias antes, achando que se tratava do prefeito eleito", confirmou a polícia.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Piên informou que não vai se pronunciar sobre o caso e que ainda está espera os resultados dos desdobramentos da investigação.
Sobre o caso
O prefeito eleito de Piên Loir Drevek (PMDB) foi morto no dia 14 de dezembro, quando viajava com a família para Santa Catarina, pela PR-420. Ele estava com o carro da prefeitura quando foi surpreendido pelo motociclista, que atirou contra Drevek.Ele foi atingido na cabeça e encaminhado em estado grave ao Hospital e Maternidade Sagrada Família, em São Bento do Sul, Santa Catarina. Depois, foi transferido para o Hospital São José, de Jaraguá do Sul, no mesmo estado, onde permaneceu internado até a morte.
Na época, o delegado responsável pelo caso, Sérgio Luiz Alves, já tinha descartado a possibilidade de assalto. "O motociclista que efetuou os disparos não fez qualquer anúncio de roubo, apenas atirou e fugiu", declarou.
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