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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Caso Bolsonaro no STF fica indefinido com pedido de vistas no STF


Empatado em dois a dois, a 2ª Turma do STF deixou em suspenso a aceitação da denúncia contra Jair Bolsonaro por prática de racismo ao dizer que os quilombolas “não prestavam nem para a reprodução”, pois o mais leve ali “pesava sete arrobas”. O ministro Alexandre de Moraes pediu vistas e empurrou por pelo menos mais uma semana o impasse.
Compreende-se que o Ministro Marco Aurélio resista em fazer o que diz ser uma violação da imunidade verbal dos parlamentares, mas há, neste caso, um componente público que não pode ser deixado de lado.
A menos que se queira voltar aos tempos de antes da Lei Caó e deixar de considerar crime a prática do racismo.
Ninguém quer que se apliquem a Bolsonaro as penas e os castigos que ele diz querer infligir aos seus adversários. Nem que deixe de ser candidato por se tornar réu, pois ser réu não cassa a cidadania de ninguém.
Mas é absolutamente indispensável que se sinalize à sociedade que tratar como  gado nossos semelhantes em razão de racismo, orientação sexual, credo religioso e outras características é inaceitável em qualquer situação e muito mais em uma sociedade como a brasileira.
Bolsonaro é uma metralhadora a cuspir projéteis de estupidez, em boa parte nascida da obra de um Justiça que quis se projetar pela truculência com que passou a agir.
Estamos assistindo parte do caudal de insatisfação da classe média se voltar não contra os responsáveis pelo declínio do Brasil, mas contra as maiores vítimas deste processo: os negros, os pobres, os nordestinos, e todos que, nas palavras toscas de Bolsonaro, têm o “defeito da procriação”.
Madalena França via Tijolaço

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