Suas Excelências “se deram bem”.
Sai o auxílio-moradia de R$ 4.300 e entra um aumento de salário de R$ 5,5 mil, com a elevação de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil dos vencimentos dos ministros do Supremo, que acabam sendo, na prática, o valor da grande maioria dos juízes e desembargadores.
Com o desconto do Imposto de Renda, que não incide no Auxílio, ficam elas por elas.
Menos, claro, para o os investimentos públicos, que já são mínimos e vão ser cortados na bagatela de R$ 1 bilhão, para satisfazer os excelentíssimos apetites dos colegas de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, nos tribunais e no Ministério Público.
Sem contar, claro, o da turma do Executivo e do Judiciário que vai de carona, inclusive deputados e senadores.
E, pronto, está restaurada a moralidade: eu não te roubo, você me doa.
Mas, calma, isso, além do prejuízo, vai nos proporcionar episódios juridicamente fascinantes.
É claro que, julgando-se ilegal o auxílio-moradia indiscriminado, os valores ilegalmente recebidos durante 4 anos (mais de RS 200 mil por cabeça) deveriam ser ressarcidos.
E há alguém na face da Terra que julga que o serão?
Vai ser na base do “quem pegou pegou, quem não pegou agora pega de outro jeito”, naturalmente traduzido para o latim de “ex-nunc”, o da decisão produzir efeitos “daqui pra frente”.
E dane-se o povo brasileiro!
Madalena França via Tijolaço
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