POR FERNANDO BRITO · 22/08/2018
Inteligente e eficaz a estratégia da campanha Lula/Haddad de divulgar nas redes sociais, com uma semana de antecedência, a base do primeiro programa de televisão do horário gratuito eleitoral.
Agregação de audiência, nestes tempos de desinteresse pela política (aliás, nem tanto, pois o número de indecisos – se é que era tão grande – caiu vertiginosamente, segundo o Datafolha).
O programa é muito bom e é afirmativa a entrada de Haddad como aquele que vai à frente da marcha pelo registro de Lula.
E a fala de Lula, que teria sido gravada às vésperas de sua prisão, serena, tocante e em “alto astral”, sem lamúrias.
A compreensão do sofrimento corre por conta do espectador, porque é lá onde fica a emoção, não em cenas de “mundo-cão” na TV.
Certamente serão feitos alguns ajustes de finalização, sobretudo aumentar o tempo de exposição do nome de Haddad na tela e sua inserção ao lado do de Lula, na fala do ex-presidente, como forma de estimular a ligação entre ambos.
Se quiserem sugestões, aqui vai uma: uma cartela/vinheta, rápida e simples, com “Lula e Haddad”, enquanto permanece a incerteza judicial. A diferença para “Lula é Haddad”, um simples acento agudo, induz à leitura assim dos nomes.
Pequenos detalhes, que quase nada influenciam na qualidade da peça, que certamente vai “nadar de braçada” em relação às demais.
Madalena França via Tijolaço
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