09/05/2015 11:11
Em entrevista para o DIÁRIO, sertanejos afirmam: 'não dá para fazer música pensando em hit'
Por: Camila Juliotti
camilaj@diariosp.com.br
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Disco de platina, trilha de novela, pioneiros no Carnaval de Salvador, turnê internacional, DVD em Londres... Ufa! Isso porque são apenas 10 anos de carreira.
Com tantas histórias no currículo, a dupla Jorge & Mateus não pensa em sossego: está lançando o CD “Os Anjos Cantam” e se apresenta hoje em São Paulo. Nos próximos anos, os dois ainda têm muito para contar.
“Às vezes acho que passou rápido, às vezes parece muita coisa”, avalia Mateus. “Foram muitas experiências e, quando você vive intensamente, as coisas tendem a passar mais rápido. Mas eu comecei com 18 anos, estou com 28. É uma vida”, conclui.
Além do novo trabalho, a dupla já faz outros planos, ainda para este ano. “A gente espera gravar um DVD, com um repertório legal, algumas músicas inéditas... Queremos transformar as músicas do novo disco em um ao vivo, gravar um CD... São 10 anos, não podemos deixar passar batido”, lista Mateus, sem voar tão alto. “A gente não pensa muito em grandes passos. A gente deixa fluir. Espero ter muita saúde e sabedoria para, daqui a 10 anos, continuar fazendo coisas boas e levando alegria para as pessoas que queiram sentir isso”, declara.
O segredo para tanto tempo de sucesso? “Não existe fórmula. O que sei é que não dá para fazer música pensando em hit. Esse não é o caminho do sucesso”, fala Mateus. “É preciso muito trabalho, pensar no seu público e ter identidade”, diz.
(Foto: AgNews)
Por falar nisso, identidade é o que não falta à dupla. Mesmo com influências de John Mayer e reggae no novo CD, o som é facilmente reconhecido por quem acompanha seu trabalho. “Como a gente coloca a mão na massa, sempre vão sair nossas referências musicais. A gente trabalha em cima de arranjos e composições para que seja autêntico”, fala Mateus. “Isso para mim é fazer música. Não é apenas pegar a canção e interpretá-la no palco”, completa.
No oitavo álbum da carreira, a dupla decidiu focar no amor. “É melhor do que falar de guerra, né?”, brinca o músico. Apesar do romantismo, o CD não deixa de lado os hits mais dançantes. “A gente sempre mescla e deixa o disco bem variado. É uma viagem de sentimentos”, explica.
A boa fase do coração – Jorge é casado e Mateus está noivo – também ajudou no repertório. “Que foi tudo por causa do nosso momento não dá para falar, mas a gente está muito bem, ajudou sim (risos)”, confessa.
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