
O primeiro debate começou estranho, com a pergunta sobre como cada candidato combaterá o desemprego, em seu possível mandato. Álvaro Dias não respondeu a pergunta e preferiu falar sobre suas “proezas”, em seu governo, nos anos 1980, quando ficou marcado por massacrar os professores, numa batalha campal, tal como ocorrido no governo Beto Richa.
Boulos, foi muito bem, com a postura bem mais irônica, fazendo lembrar os antigos debates das eleições 1989. Seu embate com Bolsonaro, quando perguntou sobre sua funcionária contratada pela Câmara dos Deputados mas, que trabalha em Angra, cuidando de seus cachorros.
Ciro preferiu perguntar a Geraldo Alckmin sobre a Reforma Trabalhista. Crítico e muito bem embasado, levou Alckmin ao suicídio político, quando foi forçado a defender uma reforma que é detestada pela maioria dos brasileiros.
Bolsonaro, quando pôde perguntar, preferiu indagar Álvaro Dias, numa pergunta de comadre, fugindo do debate. Aliás, vale uma observação, o candidato nazista parecia visivelmente dopado. Dias, por sua vez, preferiu falar da Venezuela, Cuba e países da África, como qualquer “idiota” do ódio nas redes sociais.
Marina Silva, não marcou participação importante e mostrou grande dificuldade, em explanar ideias sobre a saúde, até mesmo, falando do SUS. Quando perguntou, preferiu atirar em Alckmin que falou burocracias tucanas, com sua péssima retórica.
Cabo Daciolo, por sua vez, veio com perguntas e respostas decoradas. Ou seja, veio o tico mas, faltou o teco.
Henrique Meirelles tentou usar Lula, sem falar a palavra Lula. Perguntou a Álvaro Dias o motivo pelo qual o governo Dilma, sem falar o nome Dilma Rousseff, a economia desandou, Álvaro respondeu que a pessoa mais indicada a falar sobre era o próprio Meirelles, que estava na presidência do Banco Central. Uma lástima, apanhou até do Álvaro Dias e seu botox.
Resumo, dois animais e um morto, Geraldo Alckmin, no primeiro bloco.
Madalena França. Via blog A Postagem
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