Joaquim Barbosa, entre vaias e aplausos
O GLOBO - Letícia Fernandes
No Clube Renascença, Joaquim Barbosa, presidente do Supremo, cantarolou, comeu petiscos, tomou cerveja, foi aplaudido, vaiado e até ouviu apelo para ser candidato à Presidência.
No Rio para passar a virada do ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, esteve na tarde de ontem em um samba, no Clube Renascença, no Andaraí. O ministro chegou às 18h20m, acompanhado de dois sobrinhos, assessores e seguranças, para assistir ao show do sambista Moacyr Luz e do Samba do Trabalhador. E de lá só saiu por volta das 21h.
Com traje informal — blusa polo, calça bege e tênis —, Barbosa seguiu direto para o camarote, no segundo andar do clube. Não sem causar alvoroço: foi aplaudido pela multidão, mas pode se ouvir também vaias em meio à gritaria.
Barbosa não quis falar de política e, perguntado se cairia no samba, foi categórico:
— Não vou sambar — E brincou: — Já viu mineiro sambar?
Entre fotos e sorrisos, comeu aipim com carne seca, frango à passarinho, bebeu água e migrou para a cerveja. A atriz Taís Araújo cumprimentou o ministro, e visitou a mesa de Barbosa com frequência.
Por causa das dores na coluna, que o impedem de ficar sentado por muito tempo, o ministro se levantou com frequência. Em dois momentos, chegou a batucar e cantarolar 'Brasil Pandeiro', que ficou famosa na versão dos Novos Baianos, e 'Quem te viu, quem te vê', de Chico Buarque, além de acenar da sacada.
— Eu apertei a mão do maior homem do Brasil, não vou nem dormir hoje. Eu disse pra ele: concorre à Presidência, não abre mão não. Ele acenou com a cabeça — disse José Barbosa, comandante da Marinha.
— Nunca tinha visto tietagem tão grande. Estive com ele em junho, quando o convidei para vir ao samba. Disse que viria ainda este ano, mas eu não acreditei — contou Daniel Silva, vice-presidente do Renascença: — Todo ano, em novembro, elegemos um Zumbi no Dia da Consciência Negra, alguém que tenha feito muito pela raça e, ano passado, ganhou ele. Como é uma pessoa muito importante para nós, o retrato dele vai ficar para sempre aqui.
Com traje informal — blusa polo, calça bege e tênis —, Barbosa seguiu direto para o camarote, no segundo andar do clube. Não sem causar alvoroço: foi aplaudido pela multidão, mas pode se ouvir também vaias em meio à gritaria.
Barbosa não quis falar de política e, perguntado se cairia no samba, foi categórico:
— Não vou sambar — E brincou: — Já viu mineiro sambar?
Entre fotos e sorrisos, comeu aipim com carne seca, frango à passarinho, bebeu água e migrou para a cerveja. A atriz Taís Araújo cumprimentou o ministro, e visitou a mesa de Barbosa com frequência.
Por causa das dores na coluna, que o impedem de ficar sentado por muito tempo, o ministro se levantou com frequência. Em dois momentos, chegou a batucar e cantarolar 'Brasil Pandeiro', que ficou famosa na versão dos Novos Baianos, e 'Quem te viu, quem te vê', de Chico Buarque, além de acenar da sacada.
— Eu apertei a mão do maior homem do Brasil, não vou nem dormir hoje. Eu disse pra ele: concorre à Presidência, não abre mão não. Ele acenou com a cabeça — disse José Barbosa, comandante da Marinha.
— Nunca tinha visto tietagem tão grande. Estive com ele em junho, quando o convidei para vir ao samba. Disse que viria ainda este ano, mas eu não acreditei — contou Daniel Silva, vice-presidente do Renascença: — Todo ano, em novembro, elegemos um Zumbi no Dia da Consciência Negra, alguém que tenha feito muito pela raça e, ano passado, ganhou ele. Como é uma pessoa muito importante para nós, o retrato dele vai ficar para sempre aqui.
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