sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
"Se fosse um duelo do Velho Oeste, ao amanhecer, Cunha seria o pistoleiro que deu seu último tiro – usou a sua bala de prata – e não tem mais munição", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar a abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); "Caberá a Aécio Neves e sua trupe encarar mais essa: voltar a ficar de bem com quem ficaram de mal dizendo que ele não prestava", diz Solnik; "A oposição vai ficar do lado do vilão. E o Brasil do lado da mocinha".
E ele nem acertou direito em quem queria acertar a julgar pelas primeiras reações públicas. Pois não se viu sangue. A conquista da Copa do Brasil pelo Palmeiras foi mais comemorada que a derrota de Dilma.
E o motivo é muito claro: o pistoleiro é um vilão, todo mundo sabe disse, seja petista, tucano ou moicano.
Se alguma coisa ficou muito clara de alguns meses para cá nessa novela chamada “Impeachment” que ocupou todos os dias de 2015 é quem é o mocinho e quem é o bandido.
Talvez porque os brasileiros sejam viciados em novela sabem também identificar o caráter dos personagens.
E ninguém quer ficar ao lado do vilão, é óbvio.
Caberá a Aécio Neves e sua trupe encarar mais essa: voltar a ficar de bem com quem ficaram de mal dizendo que ele não prestava.
A oposição vai ficar do lado do vilão. E o Brasil do lado da mocinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário