sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Sabe aqueles jantares de confraternização de firmas? Se você já esteve em um, sabe bem que sempre costuma sair um barraco básico no final, quando todos tomam uns goles a mais. E quem disse que, quem dá barraco é pobre? Segundo as fofocas da jornalista anti-Dilma, Maria Lima, do jornal o Globo, a confraternização de senadores da base e oposição na casa do líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), teve barraco dos ricos e poderosos.
Pra começar, imagina a cena: Aécio deixou a festa carregando tortinhas de morango e chocolate, enroladas num guardanapo, para levar para a esposa, Letícia. Certeza que Aécio lembrou do discurso de Fernando Henrique Cardoso: “O PSDB precisa é de um banho de povo”... O vice-presidente conspirador Michel Temer, entre baforadas de charuto e um intenso beija-mão, saboreou madrugada a dentro os prazeres que a expectativa de poder pode proporcionar.Ou seja; A imprensa já está colocando a faixa presidencial no Temer
Mas o jantar não foi só de confraternização natalina. Em um momento que deixou constrangidos os convidados, a ministra da Agricultura Kátia Abreu e o senador José Serra (PSDB-SP) protagonizaram um verdadeiro "barraco", que terminou com a Katia Abreu jogando seu copo de bebida no tucano depois de um bate-boca acalorado provocado por uma brincadeira mal recebida.
José Serra quis passar uma cantada na ministra, mas a cantada descambou para um entrevero que deixou os senadores surpresos. O que tenho ouvido é que você tem fama de ser muito namoradeira, disse Serra. Me respeite que sou uma mulher casada e mesmo quando solteira, ao contrário de você, nunca traí reagiu a ministra, segundo as testemunhas presentes, arremessando um copo na direção do senador tucano.
Mas Serra não se fez de rogado e, como Temer, foi um dos últimos a deixar a festa. Temer chegou pouco depois das 23h e por volta de 2h da madrugada ainda permanecia na casa de Eunício.
A um canto da piscina uma fila de senadores e ministros assediaram o vice que hoje assume a Presidência interinamente em virtude da posse do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, por enquanto, e o assunto era um só: como tinha sido a conversa com Dilma e sua avaliação sobre o desfecho do impeachment. Temer teve duas conversas particularmente demoradas: com a ministra da Agricultura Kátia Abreu, um das mais ferrenhas defensoras da presidente Dilma; e com o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que passou a noite falando sobre o processo de impeachment que o apeou da Presidência em 1992.
O vice está deslumbrado e muito embevecido achando que já é o presidente, mas disse que não vai fazer nenhum comentário a respeito. Na conversa ele disse para a presidente Dilma que sua preocupação agora é com o partido que está dividido ao meio. Há em curso um processo paulista, do empresariado e da mídia impulsionando esse seu comportamento de distanciamento da presidente — comentou a ministra Kátia Abreu.
Outros convidados contaram que a presidente Dilma, antes da conversa com Temer, fez um mídia training com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que almoçara na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros senadores do partido. Na sabatina, ela tinha sido instruída a ser “emotiva” e não tocar nos temas reclamados por Temer na carta desabafo que motivara a conversa, a pedido da presidente para tentar recompor a relação com o vice.
Presente na festa, o ex-ministro e atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, ponderava, nas conversas, sobre a necessidade de o PMDB do Senado, que tem dado sustentação a presidente Dilma, se articulasse mais no entorno do partido.
A conversa de mais ou menos 15 minutos de Collor com Temer também chamou a atenção .
É a vítima dando lições para algoz — comentou o senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
Ao voltar para a mesa em que estavam vários senadores, inclusive o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e outros, Collor passou a discorrer sobre sua própria experiência de impeachment. Os senadores quiseram saber em que momento ele percebeu que não tinha mais volta, que a cassação será irreversível.
O momento mais dramático foi quando eu tive que demitir os ministros Bernardo Cabral (Justiça) e Zélia Cardoso de Melo (Economia) . Naquele momento eu perdi o comando do governo. Depois, quando o povo se vestiu de negro, eu senti que perdera a presidência da República — contou Collor, dizendo que na conversa com Temer não tinha abordado como tinha sofrido, o que poderia ser interpretado como um gesto em defesa da presidente Dilma nesse momento.
Kátia Abreu joga vinho na cara de Serra
A ministra Kátia Abreu, da Agricultura, jogou uma taça de vinho na cara do senador José Serra (PSDB-SP). A cena ocorreu na noite de quarta (9), em um jantar de fim de ano na casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) em que estavam presentes cerca de 40 senadores e também o vice-presidente Michel Temer.
"Eu fiz o que qualquer mulher honrada faria. Respondi à altura de quem preza a sua honra", afirma ela.
Kátia Abreu conta que conversava com senadores quando Serra "simplesmente chegou numa roda em que não tinha sido chamado, sem mais nem menos".
Segundo ela, o tucano afirmou: "Kátia, dizem por aí que você é muito namoradeira".
O presidente do Senado, Renan Calheiros, tentou consertar a gafe: "Serra, a ministra se casou neste ano".
A ministra diz que imediatamente reagiu: "Você é um homem deselegante, descortês, arrogante, prepotente. É por isso que você nunca chegará à Presidência da República".
E seguiu: "E, de mais a mais, nunca traí ninguém na minha vida".
Enfim, conta a ministra, ela jogou vinho na cara de Serra e disse: "Nunca lhe dei esse direito nem essa ousadia. Por favor, saia dessa roda, saia daqui imediatamente".
Serra então teria se afastado.
A ministra afirma que "toda mulher sabe o que um comentário desses significa" e que não tinha outra atitude a tomar.
"Que ódio me deu", afirma ela.
"Imagina se vou brigar com colega por causa de bandeiras diferentes que cada um possa ter. E eu fiz campanha para o Serra [ à Presidência em 2010], uma campanha derrotada, que sempre apoiei."
Serra diz ter feito uma "brincadeira com intenção de elogio.
Kátia Abreu joga vinho na cara de Serra
A ministra Kátia Abreu, da Agricultura, jogou uma taça de vinho na cara do senador José Serra (PSDB-SP). A cena ocorreu na noite de quarta (9), em um jantar de fim de ano na casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) em que estavam presentes cerca de 40 senadores e também o vice-presidente Michel Temer.
"Eu fiz o que qualquer mulher honrada faria. Respondi à altura de quem preza a sua honra", afirma ela.
Kátia Abreu conta que conversava com senadores quando Serra "simplesmente chegou numa roda em que não tinha sido chamado, sem mais nem menos".
Segundo ela, o tucano afirmou: "Kátia, dizem por aí que você é muito namoradeira".
O presidente do Senado, Renan Calheiros, tentou consertar a gafe: "Serra, a ministra se casou neste ano".
A ministra diz que imediatamente reagiu: "Você é um homem deselegante, descortês, arrogante, prepotente. É por isso que você nunca chegará à Presidência da República".
E seguiu: "E, de mais a mais, nunca traí ninguém na minha vida".
Enfim, conta a ministra, ela jogou vinho na cara de Serra e disse: "Nunca lhe dei esse direito nem essa ousadia. Por favor, saia dessa roda, saia daqui imediatamente".
Serra então teria se afastado.
A ministra afirma que "toda mulher sabe o que um comentário desses significa" e que não tinha outra atitude a tomar.
"Que ódio me deu", afirma ela.
"Imagina se vou brigar com colega por causa de bandeiras diferentes que cada um possa ter. E eu fiz campanha para o Serra [ à Presidência em 2010], uma campanha derrotada, que sempre apoiei."
Serra diz ter feito uma "brincadeira com intenção de elogio.
Sem comentários:
Enviar um comentário