19 de dezembro de 2018
Integrantes das forças-tarefas da Lava Jato criticaram nas redes sociais a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, que concedeu liminar de soltura aos presos condenados após segunda instância. As críticas dos “lavajatistas” nas redes sociais se concentraram contra a possível libertação do ex-presidente Lula. Uma demonstração do claro engajamento político de integrantes do Ministério Público Federal (MPF) e de procuradores.
Carlos Fernando dos Santos Lima, que deixou o grupo da Lava Jato em outubro, puxou o coro da militância lavajatista . O ministro “dá a Lula um presente de Natal”, “só que às custas da crença da população na Justiça”, disse.
O Membro da força-tarefa paranaense, Roberson Pozzobon disse que há “alegria no cárcere”, mas “imensa tristeza para a sociedade brasileira”.
Janice Ascari, da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, disse: “libertou geral”. “Mais um caso de desrespeito monocrático às decisões do Plenário do STF com repercussão geral.”O procurador Lucas Gualtieri lembrou a fala do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, sobre a possibilidade de fechar o Supremo. “‘Em Brasília, procuram por um cabo e um soldado’, diz leitor”, publicou.
O teor das postagens não deixa margem de dúvida sobre a partidarização e seletividade que atingiu a operação Lava Jato, com discursos sincronizados, como de uma facção política.
*Com informações da Folha de São Paulo
Madalena França via esmael
Sem comentários:
Enviar um comentário