Este Blog foi atrás de ouvir também o outro lado. Hoje cedo entrei em contato com a vereadora Valdiane, para ouvir também o que tina a dizer sobre o assunto. Ela estava na estrada. Disse apenas que o fato é que a prefeita diz já ter gasto 48 Milhões de janeiro até final de abril. Ou seja, o orçamento votado para todo o ano de 2022. Se já acabou todo o orçamento de 22, como 16% vai suprir o restante do ano? Parece algo muito mal explicado. O Vereador por mais desligado que seja, não deixaria um hospital paralisar por falta de uma assinatura. Ou então, nunca mais seria reeleito.
Segundo a vereadora , o povo não viu o resultado desses milhões revertidos em trabalho. Ou pelo menos, não num trabalho que exigisse tanto dinheiro.
A prefeita esclarece verbalmente ou nas rádios, blogs ou nas suas próprias redes sociais , que quer o dinheiro para pagar transporte para quem tem familiar retido, ir visitar seus parente nas detenções, para funcionamento do hospital da cidade, conserto de estradas e pagar um 14% a funcionários da saúde. No entanto, no projeto nada disso é mencionado. A vereadora me enviou o projeto. Eu mesma li e não encontrei essa destinação em nem uma linha do projeto.
Os vereadores do Grupo G6 dizem que não vão assinar cheque em branco para prefeita gastar como quiser. Segundo entrevista do Presidente da Câmara Átila Barbosa, que assisti na POp FM Surubim. Ele disse que os vereadores não se negam a assinar projetos em favor do povo, desde que a prefeita especifique a quem beneficia e onde vai ser empregado, dentro do projeto, para eles saberem o que estão votando e poder fiscalizar se o serviço ou benefício está de fato, sendo realizado. Eles temem que em ano eleitoral, esse dinheiro possa não ter o destino real para o qual é proposto verbalmente, já que não está assegurado no projeto. Por isso , eles falam em cheque em branco.
E o Povo: Já o povo , não sabe pra que lado vai.
Quando a prefeita diz que o hospital vai paralisar; o povo fica com medo. Mas também o povo quer saber para onde já se foi 48 milhões em 4 meses? Na realidade ,Suplementação Orçamentária todo prefeito pode pedir. Mas quando o que foi votado na dotação Orçamentária do ano acaba. As Câmaras votam o Orçamento de um ano para o outro. Quando a previsão de gastos feitos, não consegue atingir a demanda ,os prefeitos pedem uma Suplementação. Geralmente isso acontece perto do final do ano por volta de novembro, caso o que foi votado tenha acabado. Em abril é um tanto estranho! Se passaram apenas 4 meses do ano. Segundo a vereadora Valdiane , esse pedido de complementação Orçamentária chegou na Câmara final de abril. Por isso os vereadores acham que ela quer obrigar eles a votarem com a pressão do povo, a liberação de uma verba que eles não sabem se ela vai usar no que diz ou não.
No Blog Casinhas Agreste, outra Manchete sobre o assunto.
CASINHAS: "Não vou comprar
uma briga que não é minha, não
vou tá servindo de massa de
manobra nem colocar minha cara
a tapa", disse um apoiador da
prefeita sobre fazer pressão.
"Não vou colocar minha cara a tapa, enquanto isso a prefeita não mostra onde foram gastos mais de 48 milhões de reais". Disse um dos apoiadores da prefeita
"A mobilização já começa a enfraquecer pelo fato da população casinhense ser um povo de paz, não toma iniciativa para embates político nervosos nem pé de guerra por um motivo claramente ambicioso", disse outro morador.
E assim continua o Município de Casinhas no Agreste de Pernambuco numa tremenda agitação e falta de entendimento entre a prefeita que joga o povo contra os vereadores, que por sua vez ,defendem o povo , mas exigem transparência nas ações da Prefeita e o povo que serve de massa de manobra. De um de um lado precisa dos serviços , do outro quer saber: onde se gastou 48 milhões em 4 meses?
E segue a polêmica com capítulo desta comédia, marcado para o dia de amanhã. Vamos ver se o povo vai atender a prefeita.
Por Madalena França
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