Da Coluna do Magno Martins
Nem um alô – Dino cumpriu agenda na última segunda-feira com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, para a entrega de viaturas policiais. Também anunciou investimentos de R$ 20 milhões na área da segurança pública. Na conversa com Lula por telefone, Lira relatou ao presidente que parlamentares estavam incomodados por não serem chamados por ministros nas agendas pelos Estados. E malhou também sem piedade o senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu desafeto na República das Alagoas, que tem dito que Lira não consegue tirar ficha corrida na polícia.
Renan é mais próximo – No contexto nacional, uma conjuntura importante que reforça a rivalidade entre os dois alagoanos é que Renan é mais próximo de Lula, enquanto Lira possui vínculos mais estreitos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora tenha calibrado o discurso para garantir o apoio de aliados de Lula na corrida para se reeleger presidente da Câmara. Apesar da gestão passada também ter enfrentado desafios para conseguir se articular no Congresso, a gestão petista já acumula recorde de CPIs em início de mandato e duras derrotas no Parlamento, em especial entre os deputados.
O jogo é pesado – De Renan Calheiros manifestando ódio contra o presidente da Câmara e desafeto, Arthur Lira: “Triste exemplo: Lira é caloteiro, costuma não pagar o que deve. Pior, desvia dinheiro público e bate em mulher — deu uma surra de 2h em Julyenne, a ex-esposa e mãe de seus filhos. Confesso que aprovei a Lei Maria da Penha pensando em punir meliantes como ele”.
Postado por Madalena França
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