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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Em Poema Eternizando o ano de 2016...


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Nestes versos eternizo
O ano de 2016
Que vivemos a cada mês
Coisas que Orobó nunca viu
Como um ferro quente deixando
Cicatrizes que feriu
E foi perdendo o encanto
Meu pedacinho de Brasil.


Como  num inferno astral
Os últimos anos vividos
Assaltos, assassinatos
O BB explodido
Esse dois anos finais
Não dá pra ser esquecidos
Povo pisado e humilhado
Reclamantes perseguidos.

No limiar desse ano
O primeiro segundo raiou
Eu gritei esperançosa
Graças a Deus, acabou!
Que nossa gente tenha vez
Que reine a paz e o amor.
O reinado foi de guerra
O que estava ruim piorou.

Veio logo em fevereiro
Confusão na Educação
Pra lotar funcionários
Se respirava podridão
Mesquinhez e imprudência
Pelo ódio do patrão
Ordenando esmagar adversários
Como café no pilão.

Foi continuando o clima
E o ruim ficando pior
Só se falava em política
Nos recantos de Orobó
E o povo se dava as mãos
Implorado a Manoel João
Junte-se  com Dui do Bujão
Por Um Orobó Melhor.

Mas o Coração Valente
Não resistiu a pressão
Todo dia na Justiça
Era uma contestação
Por um metro de calçamento
Condenaram Manoel João
Muitos que ele o ajudou
Partiram seu coração
E como Judas os traíram
O "Pai" do povo sem pão.

Com três Pontes Safenas
E uma idade avançada
Não resistiu a pressão
Disse chorando a um amigo
Se for pra ir pra prisão
Passar essa humilhação
Adeus a Orobó eu digo
Oh meu grande Pai do Céu!
Me chama, que eu vou contigo.


Era oito mês de maio
Orobó emudeceu
Pelo choque que sofreu
O povo todo chorou
Em pranto se  despedia
Do grande Mané do Povo
Deixando na orfandade
Quem lhe tinha como pai
Mané foi morar no Céu
Está descansando em paz.

E vem o 11 de Maio
O Brasil todo perdeu
Condenaram a presidente
Dilma uma mulher decente
Foi traída, e perseguida
Por um golpista da Nação
Assassinaram a Democracia
Rasgaram a Constituição
Esse ano de 2016 
Igual ele , tem  mais não!

Vem chegando a esperança
Com Dinha e Dui do Bujão
Pelo Orobó da gente
Muitos emprestaram as mãos
Fizeram a melhor Campanha
Que se viu na região.

Já se contava a vitória
Todas pesquisas mostravam
Era Dui nosso prefeito
A população delirava
De alegria e com prazer
A população cantava
Ninguém vai poder;
Calar a minha voz
Eu quero Dui prefeito
Orobó é de todos nós.

Mas onde tem sacanagem
Dinheiro faz o poder
No dia 02 de outubro
Ninguém acreditou no que viu
E quem cantava chorou
Equem chorava sorriu.
A ignorância vendeu
A liberdade da gente
Todo mundo paga a conta
Por uma parte indecente.

Era três de Outubro
O chão de Orobó tremeu
Mostrando a força do ódio
O prefeito que venceu
Com palavras indecentes
Jurando lhe prometeu
Que derrubaria seu bar
E levando uma facada
Genival foi se tratar.

E veio o quatro de Outubro
E o ódio evoluiu
Com uma retroescavadeira
A promessa ele cumpriu
E a barraca  foi ao chão
Por vingança a demoliu
O povo queimou pneu
E em protesto pediu
Força a Justiça Divina
E Jesus Cristo ouviu.


Quem maltrata a humanidade
Um dia o castigo vem
E esse veio a Galope
Sem precisar  de ninguém.
A mão de Deus  faz justiça
Aos perseguidos humilhados
Já no dia 17 
O prefeito foi cassado
Secando todas as lágrimas
Dos que muito tinham chorado.

E nem com essa derrota
O ódio se acalmou
Mandou projeto à câmara
Para golpear o povo
Tirar direitos adquiridos
Aumentar contribuição
Pra ele não há limites
Nem peso de traição
8 Judas o ajudaram
Trair a população.

Eu nem sei  em 2016
O que ainda falta fazer mais?
Para acabar com o povo
Destruir a sua paz
Particularmente, a Jesus eu agradeço
Por está em liberdade
Por que até na prisão
Já tentaram me botar
Eu rezo pedindo a Deus
Pra esse ano acabar!

Por Madalena França.






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