O governo do capitão segue em processo de autofagia. “De grão em grão, as cabeças estão sendo devoradas”, revela o bicho-grilo Adalbertovsky. “O ex porta-voz do Presidência, general Otávio Rego Barros, defenestrado sem misericórdia, lança uma carga de micróbios nos flancos governistas: “O poder inebria, corrompe e destrói” .Quantos prefeitos bolsonaristas serão eleitos nas capitais ou cidades de grande porte? Zero. A popularidade do auxilio emergencial é nuvem passageira.
“Memento morri”, lembra-te que és mortal, tradução do latim. Os vassalos do capitão imaginem que o poder é eterno. A mundiça da seita vermelho também acreditavam que o poder era eterno. Ambos esquecem a sentença proverbial de que todo poder é efêmero. “Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas dos seguidores de ocasião”.
“O governo vem de uma sucessão de desfeitas com os aliados de origem, a começar pelo general Santos Cruz, o secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que morreu sendo difamado, a deputada Joice Hasselman, o valente deputado Luciano Bivar. Não se venha chamar a todos de traidores, o governo é que está traindo as bandeiras de campanha, a começar pelo ideário de combate à corrupção. Os vermelhos estão adorando.
“As bandeiras agora são monopolizadas pelos tais “garantistas” do Centrão. “Garantismo é a impunidade que não ousa dizer o próprio nome. Prisão dos grandes corruptos somente na milésimo instância. Houve tempo, na operação LavaJato comandada pelo juiz Sergio Moro, em que grandes corruptos foram trancafiados na cadeia. O capitão embarcou na popularidade de Moro para ser eleito sob a bandeira de combate à corrupção. Moro hoje é hostilizado e chamado de traidor. O nome disto é estelionato ideológico e traição institucional.“
Convém não confiar na passividade dos bovinos. O estouro da boiada é uma curva ascendente. Assim aconteceram em tempos idos a onda vermelha e a bola de neve contra a seita vermelha. Novas ondas fazem parte do imponderável. Em processo de autofagia, devorando a si mesma ao detonar aliados, a nova seita do capitão alimenta novas ondas que poderão levá-la ao naufrágio”. A integra do crônica do bicho-grilo está postada no Menu Opinião.
Postado por Madalena França
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