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domingo, 2 de dezembro de 2018

Beija-mão


A continência de Bolsonaro para o conselheiro de Trump, John Bolton, na quinta passada, não pode ser vista apenas como um cumprimento. Militar bate continência ao seu superior, que responde ou não.

Soldado bate continência para sargento, e não o contrário.

Gesto mais subserviente do que esse na História do Brasil foi feito em 1946 pelo então deputado Otávio Mangabeira, que se ajoelhou e beijou a mão do presidente americano Dwight Eisenhower em visita ao Brasil. Mas, pelo menos, era uma pessoa puxando o saco de outra mais graduada.

O que ocorreu agora foi o contrário.

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