Estive na reunião da Casa Parlamentar de Orobó. Entrei triste, sai ainda mais Aflita. Nada de bom para contar...
Lá estiveram todos os vereadores.Alguns permaneceram calados. Falaram David, Jorge Marinho, Lúcio Ramos e Manuel Mariano. Apesar da grande polêmica que era o assunto, por tratar-se de perca de direitos e aumento de impostos , o povo de Orobó é pacífico e acabou que naquele rebuliço, onde quase ninguém concordava com nada, literalmente, entre" mortos e feridos" salvaram-se todos. Houve alguns picos de momentos nervosos, e até de descontração, onde acabamos rindo no final e sem nos entender, não nos desentendemos. Resumindo, estamos todos vivos, ainda! Essa foi a parte boa.
Na verdade este é momento de união, dependemos dos vereadores para votar algo que diz respeito aos destinos das nossas vidas financeiras. Não é hora para desavenças e sim para nos unirmos , lutar e se preciso implorar para que cheguemos a um melhor acordo, para que ninguém fique prejudicado a ponto de morrermos antes de receber o primeiro salário da aposentadoria.
O presidente da Câmara ao em vez de discutir o projeto de lei nº 14/2016 que data de 05 de novembro de 2016, o qual fomos seguramente informadas que iria tramitar hoje,ele fez diferente. Entregou o projeto aos vereadores só no final, o que me pareceu estranho,porque até eu já conhecia o projeto. Apenas ele teve o seu texto encurtado com o mesmo teor do conteúdo; Nele está: a extinção da gratificação do pó de giz para iniciantes, aqueles que já a possuem a mais de 5 anos permanecem com ela de forma acrescida ao pagamento. Ou seja, ela congela, o que em poucos anos, só comprará um bengala para os professores irem ensinar até os 65 ou 70 anos. E então, trouxe um palestrante para falar de previdência. Para ele, " Os pobres estão sendo beneficiado com a PEC" Uma Piada de muito mal gosto!
Na verdade, pelo o que eu entendi o FUMPREO está completamente falido, não tem dinheiro para pagar nem aos aposentados que já existem e ninguém mais se aposenta enquanto não resolver esse impasse. Não sei nem quero entrar no mérito de quem o faliu, só sei que a única alternativa apresentada foi aumentar a contribuição de todos os servidores de 11 para 14 % e segundo os vereadores o cálculo havia sido feito em 17%, mas eles conseguiram em um acordo com o prefeito, baixar para 14%. Nós contribuímos e as gestões dão o golpe e com certeza, somos nós que vamos pagar a conta. Perguntar não ofende: Eu tenho culpa de Contribuir 30 para quando chegar aos 50 me aposentar e alguém ,que eu nem sei quem, deixar um buraco num cofre furado?
Ai eu vou contribuir ainda mais, porque não tem dinheiro para me aposentar. E quem me garante que o buraco desse cofre vai ser estancado, blindado,? Você confia? Eu Não Confio.
Entrei triste sai aflita. De Brasília a Orobó cada dia vem algo pior.
Muitos dos funcionários, continuam achando que é brincadeira. Houve convite do SINTEPE, CONVITE NO BLOG COM DEUS E A VERDADE, nas redes sociais ,Twiter, Facebok, sites e até do próprio Biu Abreu e o quantitativo de pessoas ,apesar de ter sido de muita valia, ainda foi pequeno. Uns 30 professores, e alguns motoristas. Os vereadores reclamaram e desta vez com razão. Jorge chegou a dizer que o povo tem medo dos prefeitos, por isso eles agem como bem entendem. Quando eles votam sem avisar o povo reclama, mesmo hoje, que eles estiveram mais abertos ao diálogo, cadê os servidores da saúde, grande parte da Educação,os garis,os auxiliares e merendeiras? Muitos se acovardam nessas horas e que Madalena sirva de bucha de canhão para brigar por todos.
Uma coisa é certa: Quem coloca o amor ao político acima do amor a si mesmo, não merece ser chamado Cidadão. Independente de quem eu votei, eu sempre brigo por mim e por todos e mesmo assim sou mal vista,odiada ,perseguida etc. Hoje faço oposição. Se amanhã a coisa muda e seja eleito um prefeito meu amigo, vou cobrar dele também o que for meu de direito. Tem coisas que não se resolve com paixão política, mas com respeito a si mesmo.
Você ainda quer se aposentar em Orobó? Junte-se a nós.Um por todos e todos por um.
Por Madalena França.
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