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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Patrícia Aline pediu ajuda pelo WhatsApp antes de ser morta pelo namorado


A jovem Patrícia Aline dos Santos pediu, desesperadamente, ajuda

 a uma amiga pelo WhatsApp antes de ser assassinada pelo

 namorado. Ele não aceitava o fim do relacionamento

Patrícia Aline morta namorado WhatsApp
Patrícia Aline sabia que corria risco de morte
Patrícia Aline dos Santos, de 29 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira (9) em um
 matagal na cidade de Palmas, capital do Tocantins. A jovem estava seminua e seu corpo 
continha marcas de agressão.

Segundo a polícia, o responsável pelo crime é Iury Italu Mendanha, de 24 anos, namorado da
 vítima, que está foragido.
Testemunhas disseram que Patrícia e o namorado estavam juntos há dois meses e tinham 
um relacionamento conturbado. Segundo o delegado responsável pelo caso, o corpo da 
mulher também tinha marcas de tiros. Na casa de Iury, a polícia encontrou armas e munição.
“Várias testemunhas apontam que era um relacionamento conturbado. E que eles tinham 
terminado e voltado, então ele descobriu que ela tinha ficado com alguém, não gostou e

 passou a ameaçá-la, inclusive com um revólver. Há vários pedidos dela de socorro, 
reclamando da agressividade do Iury”, disse o delegado Israel Andrade.
Dias antes de ser morta, Patrícia pediu ajuda para uma amiga pelo Whatsapp, afirmando que
 o namorado queria matá-la. “Amiga, pelo amor de Deus. Me ajuda; vem aqui em casa. Iury 
quer me matar”, escreveu a vítima em mensagem para a amiga (imagens).
Em entrevista para a mídia local, Jaqueline Soares, amiga de Patrícia, confirmou que
 recebeu os pedidos de socorro. “Os dois brigaram na segunda-feira (6) e terminaram o
 namoro, mas ele ficou ameaçando ela. Patrícia me ligou desesperada dizendo que ele 
havia pulado o muro e queria matá-la”, relatou.
Outras testemunhas disseram à polícia que o namorado tinha comportamento obsessivo 
e passou a ameaçar Patrícia após ela revelar que não queria continuar com o relacionamento.

Feminicídio

O assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero recebeu 
uma designação própria: feminicídio. No Brasil, é também um crime hediondo. Se condenado
, Iury Italu Mendanha pode pegar até 30 anos de prisão.
Acompanhe Pragmatismo
Madalena França

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