Restam pouco mais de 80 horas para que comecemos a acompanhar o resultado das eleições e a ver desenhado o futuro deste país.
No que é dado saber pelas pesquisas de opinião, há como 8 milhões de votos de vantagem para Lula e poucos indícios de que algo, mesmo o debate final entre os candidatos, possa alterar o quadro eleitoral.
Mas não o quadro político, exposto às ameaças, ainda que verbalmente ainda contidas, de “melar” o resultado das eleições.
Portanto, você deve estar preparado para atos de agressividade – ou mesmo de agressão – do lado que já se considera derrotado.
E não só Bolsonaro, mas boa parte de seus adeptos, como revela o levantamento que Thomas Traumann destaca em seu artigo em O Globo: “61% dos bolsonaristas dizem não aceitar vitória de Lula, mostra pesquisa Quaest“.
A mesma Quaest retrata hoje a “virada que não virou” de Bolsonaro em Minas Gerais (Lula 53%; Bolsonaro, 47%), a mesmíssima diferença registrada no 1° turno.
O atual presidente perdeu sua principal bateria de fogo, as redes sociais, onde a opinião pró-Lula faz frente a qualquer ofensiva desesperada.
Bolsonaro só tem o medo e a confusão como “argumentos” nestas horas finais.
Não dá para parar um minuto e as energias que gastarmos agora, com certeza, será reposta com o sono do alívio na noite de domingo e na chance de voltar a ter sonhos nos próximos quatro anos.
Evite as provocações e peça licença para perguntar se as pessoas já têm candidato. Converse, conte o que viu acontecer no Brasil com Lula e compare com o período Bolsonaro.
Mostre que um une e que o outro separa.
As pessoas estão cansadas de divisão, de ódio, de agressão.
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