Um poeta se encontra nas perdas e renasce na poesia, Adrilles será sempre um vencedor...
Na reta final,* o poeta Adrilles* poderia ter evitado, enfrentar o paredão com o César ,mas não deixou de poetizar a alma,quando lhe faltava a liberdade da escrita. A sensibilidade do ser poeta, lhe fez esquecer que num jogo competitivo, não há versos, nem rima que se sobreponha a métrica. É na combinação final de cada linha da poema, que se escreve o *livro da vitória*.
Por não medir a métrica do jogo, é que ele conseguiu antecipar o autógrafo de um livro ainda inacabado. Nessa ação de embelezar a poesia da amizade,ele deixou um milhão e meio passar. Quem sabe, talvez, ele tenha dado um passo atrás, para conquistar um mundo afrente.* Um poeta se encontra nas perdas e renasce na poesia *, e perdendo o prêmio final, ele será lembrado como um exemplo de dignidade e lealdade aos seus principais amigos : Mariza, Fernando e Amanda.
Não há perdas em gestos nobres. Adrilles será sempre um vencedor...
No livro do confinamento, o poeta escreveu sem lápis o significado das palavras amizade, amor,e paixão. E na biblioteca literária do coração, se eternizarão os sonhos inacabados de um poeta que brilhará nos palcos da vida, enquanto houver beleza na poesia.
Vem brilhar aqui fora, Adrilles! Sem te vê de perto, te conheço pela linguagem da alma que une os poetas.
Escrito por Madalena França.
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