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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Renegade nasce no Pernanbuco para mudar os SUVs

02/04/2015 07:40

A Jeep ampliou o número de concessionárias para 120 lojas pelo país. Reflexo da aposta da marca


Versão Trailhawk, topo de linha, parte de R$ 116, 9 mil, pronto para a aventura / Divulgação

Por: Leonardo Fortunatti
leonardof@diariosp.com.br
Quando você se olha no espelho, de quem lembra? A boca do seu pai, o nariz da sua mãe e os olhos do seu avô? Mais que isso, você leva em seu DNA características de sua família que ficam impressas por toda a vida.
E é isso que o Jeep Renegade tem de melhor. O DNA da marca americana que, nos anos 1940, deu origem á uma categoria de automóveis robustos e construídos para enfrentar os piores terrenos ao redor do mundo, os jipes. 
Vô, olha o que eu faço!/ Confesso que olhei para o Renegade e de primeira já reconheci os clássicos Jeep Willys e até mesmo a Grand Cherokee dos anos 1990, que fez sucesso no Brasil nas mãos das celebridades e jogadores de futebol. Mas, ao mesmo tempo, vi o primeiro modelo mundial do casamento entre Jeep e Fiat na minha frente. E se esse filho falasse mais italiano que inglês? Seria a mesma coisa? 
Isso não aconteceu. Ele tem o sangue dos verdadeiros Jeep. Sua maior novidade é ser o primeiro SUV compacto com  motor á diesel. Mesmo custando R$ 99,9 mil, é uma opção para quem pretende usar ele mais em trechos fora de estrada pesados que no cenário urbano.
O câmbio de nove marchas, com as primeiras marchas reduzidas justamente para terrenos mais acidentados, e a tração nas quatro rodas com blocante eletrônico e diversas opções de ajustes conforme o piso que você irá enfrentar, fizeram o Renegade passar por lugares que, se não fosse um legítimo Jeep, não passaria.
De volta ao asfalto, e se você vai viver mais nele, conheça o Renegade 1.8 flex. Pode parecer o mesmo motor que está no Fiat Bravo, com a mesma potência, mas segundo o pessoal da Jeep, todos os componentes interno são exclusivos do SUV. O resultado foi mais força em médias e baixas rotações - um dos pontos fracos do hatch da Fiat.
O preço inicial é de R$ 69,9 mil, para a versão com câmbio manual de cinco marchas, e a partir de R$ 75,9 mil com o câmbio automático de seis, compatível com os concorrentes. De série, já traz direção elétrica, som com USB e Bluetooth, ar-condicionado e controles de tração e estabilidade. 
 Rodando, fica claro que a força em baixas rotações fizeram bem ao Renegade. Seu uso urbano é confortável e silencioso. Se destaca pelo desenho, que ele inegavelmente puxou dos seus ancestrais. O acerto de suspensão é bom, sem barulhos ao passar pelos buracos e que não incomodam os passageiros nem motorista. 
Justamente por causa do Renegade, a Jeep ampliou o número de concessionárias para 120 lojas pelo país. É o reflexo da aposta da marca no segmento que promete ser o mais competitivo de 2015. Já tinhamos Ford EcoSport e Renault Duster. Agora, Honda HR-V e Jeep Renegade, com o próximo, o Peugeot 2008, batendo na porta. Em um ano difícil, querem vender 50 mil cada um. Conseguem? 

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