Os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) fizeram paralisação dos serviços e um ato público nesta quinta-feira (27/08), de manhã, em protesto ao que classificam de descaso na unidade de saúde.
Eles denunciraam a falta de segurança, de medicamentos e superlotação.
A paralisação ocorreu nos serviços de ambulatório, enfermaria, cirurgias eletivas e emergência, e pode se estender até o domingo, com exceção apenas da emergência, totalizando quatro dias de suspensão dos serviços.
De acordo com o residente do HGV Mauriston Martins, a situação chegou ao limite.
“Nas últimas semanas o hospital sofreu com ações de vândalos, furtos e violência. É um cenário difícil para exercer as atividades e prestar atendimento digno à população. Está insustentável”, disse, de manhã.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, disse que o movimento era legitimo.
“É importante ressaltar que a luta visa defender condições de trabalho adequadas e segurança para prezar a integridade física, tanto dos profissionais quanto dos pacientes. A situação já foi exposta a direção do HGV e até o momento não houve respostas concretas. Os residentes aguardam um posicionamento e soluções efetivas da gestão”, disse.
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