Pai...
Nenhuma imagem lhe representa melhor que o branco da paz, e como nas asas da vida o voo da liberdade que me deu tanta inspiração para ser gente que luta, que sofre, que chora, mas que acima de tudo sabe ser feliz.
Vinte três anos se passaram da sua partida e eu nunca esqueci do seu sorriso, do seu olhar, do seu jeito de cantar, de ser alegre, divertido e outras vezes tão firme, severo até! Mas não lembro se quer de ter levado uma palmada desse grande homem,meu pai.
Sabe pai, hoje eu sei que tudo que você me dizia era como uma profecia que se
concretizou. O Senhor sempre estava certo.
Com você, eu aprendi o gosto pela leitura, o dom de poetizar, o jeito aberto de sorrir e de comunicar ao mundo as coisas do coração,da justiça, da verdade e sobretudo a fé e o amor pela Virgem Maria. Ah, Pai, quanta coisa eu tenho de você!
Como não lembrar dos terços que rezamos juntos, do Mês Mariano que era festa na nossa casa?
Das campanhas eleitorais, e das grandes defesas que fazia dos políticos de sua confiança;
E o prazer de servir?
Impossível esquecer seu jeito de lidar com as crianças, de distribuir aqueles galinhos feitos de açúcar,pão, pipocas moedas...
Como eu lembro de ouvir você ordenar a minha mãe a dar a última garrafa de leite da Moncha, nossa vaquinha branca, para que crianças vizinhas fossem alimentadas. Poucas vezes eu presenciei tamanha generosidade em um ser humano!
E nossos banhos de rio? brincadeiras nas margens do Orobó, quando brotava as cheias e deixava as margens cobertas de areia? Era nossa prainha particular.
Sei paizinho, que o senhor está bem pertinho dela, Nossa Mãe Amabilíssima, como o senhor assim dizia e amava. Quantas vezes ouvi você dizer; filha nenhum devoto da Mãe de Deus perderá sua alma. Desculpa pai, pelas vezes que eu não sei amá-la tanto quanto desejaria, e como o senhor me ensinou. Essas minhas lágrimas não é de tristeza, porque eu confio e sei que o senhor já mora no céu, mas é de saudades de ouvir sua voz, de cantar para você, de sentar no seu colo, de lhe dá aqueles abraços, até de sentir seu cheirinho de suor do dia de trabalho.
Tenho muito orgulho de ser quem sou, e de ser filha de Antonio Silvano de França, conhecido por Antonio Lucas. Aquele que me ensinou o significado das palavras, amor, honestidade e solidariedade. Talvez você não tenha me dito seja solidária. Na sua simplicidade de homem do campo, você me dizia :"filha divida sempre o pão com quem tem fome". O senhor não me disse seja honesta, mas me disse, nunca pegue nada que não for seu e viva com o suor do seu rosto. Quanta coisa linda aprendi com seus conselhos! Obrigada Pai, Você vai está eternamente vivo no meu coração.
Talvez naquele tempo de outrora, eu não tenha dito vária vezes que o senhor era a pessoa que eu mais amava neste mundo. Mas como sei que o senhor vive e olha por mim de onde está, eu posso lhe dizer hoje, que amor igual só sinto pelos meus filhos e aproximado pela minha mãe. Te amo, te amo, meu exemplo, meu herói, meu rei.
Obrigada por tudo que me ensinou. Um Feliz e abençoado dia dos pais bem pertinho da Nossa Rainha e do seu filho, Jesus. Ore por mim meu amor eterno. Beijos Paizão!
Escrito Por Madalena França.
Quem Sou Professora Madalena França.Aqui você tem a melhor informação com a maior veracidade dos fatos.
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