Manifestantes vão às ruas contra golpe
Movimentos sociais realizaram nesta quinta-feira, nas principais capitais do país, manifestações a favor da democracia organizadas pela CUT, MTST, UNE e outras organizações. Os participantes defenderam o mandato da presidente Dilma, além de protestarem contra a terceirização e as medidas de ajuste fiscal.
No Rio, a manifestação começou com uma concentração na Candelária, na região central da capital fluminense, e se estendeu até a Cinelândia, passando pela Avenida Rio Branco.
Para o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Joacir Pedro, é necessário reagir contra a tentativa de desestabilizar o atual governo. Segundo ele, que é presidente do Fórum dos Trabalhadores da Indústria Naval do Petróleo, o setor naval cresceu muito desde o inicio do Governo Lula, quando pulou de 3 mil trabalhadores para 80 mil, com a decisão de construir navios e plataformas de petróleo no Brasil.
Presidente recebe apoio de Maduro e Cristina Kirchner
Dois presidentes latino-americanos declararam ontem apoio à presidente Dilma Rousseff, no mesmo dia em que movimentos sociais convocaram atos pelo Brasil para fazer um contraponto aos protestos que pediram o impeachment da petista, no domingo.
Nicolás Maduro, da Venezuela, usou o Twitter para mandar sua mensagem de apoio à petista. "Me somo à jornada mundial de solidariedade e amor com o Brasil. #LulaDilmaSo-mosTodos #AmericaLatinaConBrasil. Venceremos", escreveu Maduro.
O post do presidente venezuelano mostrava fotografias do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Hugo Chávez, que comandou o país vizinho de 1999 a 2013. O líder da "Revolução Bolivariana", como ele é chamado pela agência oficial de notícias da Venezuela, também apareceu em imagens ao lado de Dilma.
Em parte dos protestos ocorridos no Brasil no domingo, manifestantes contrários a Dilma, a Lula e ao PT exibiram cartazes de protesto contra a Venezuela e o regime bolivariano. Para a agência de notícias do governo Maduro, a direita tenta interromper o segundo mandato da presidente brasileira e "através de manobras ilegais, pôr fim à democracia" no País.
Já a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou parte da cadeia nacional de TV convocada ontem à noite para defender a colega brasileira. "Nem bem Dilma foi eleita depois do 2.° turno, começaram panelaços sem objetivo definido. Agora também atacam Lula, porque pensam que depois de Dilma pode voltar Lula, que fez algumas coisas grandes pelo Brasil", destacou Cristina.
Venceremos'
"Me somo à jornada mundial de solidariedade e amor com o Brasil. #LulaDilmaSomosTodos #AmericaLatinaConBrasil. Venceremos"
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