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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Rio corre contra o tempo a um ano da Olimpíada

05/08/2015 11:20


Após bronca do Comitê Olímpico Internacional, organização aperta o passo para entregar as obras

A foto do dia 29 de julho mostra que ainda há muito trabalho no Parque Olímpico / Reuters

Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br
Em abril de 2014, o mundo olímpico levou um baque. Faltando pouco mais de dois anos para os Jogos do Rio-2016, o COI (Comitê Olímpico Internacional) apontou o Brasil como a sede mais atrasada da história na organização do evento. “A situação é crítica”, desabafou o vice-presidente do COI, John Coates, durante um fórum olímpico na Austrália. 
Hoje, a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, e o presidente do COI, Thomas Bach, participam da cerimônia que marca um ano para o início do evento e a expectativa é de que o tom das declarações do mandachuva do esporte olímpico seja outra.  
Neste meio tempo, o COI chegou a nomear um interventor, o suíço Gilbert Felli, para acompanhar de perto a evolução da situação. O puxão de orelha surtiu efeito. As autoridades nacionais passaram a correr atrás do prejuízo e a imagem melhorou nos últimos meses. O desafio é entregar a encomenda dentro do prazo. 
A mudança de status veio com a evolução na construção das obras. A disparidade de evolução dos trabalhos, distribuídos por quatro regiões da cidade – Deodoro, Maracanã, Copacabana e Barra, preocupava as autoridades. Atualmente, as obras da maior parte das instalações que receberão os esportes mais importantes  estão em andamento. 
O Complexo de Deodoro é um exemplo. Sede de 11 modalidades, as atividades no local tiveram início apenas em julho do ano passado, mas, de acordo com a Empresa Olímpica Municipal, caminham no prazo. 
A previsão é que as últimas instalações sejam entregues no primeiro trimestre do ano que vem, a tempo para a realização de todos os eventos-testes programados pela organização. 
Na página ao lado, as fotos mostram o andamento de algumas destas sedes. Outras, como as localizadas em Copacabana, por exemplo, sofrerão intervenções na época dos Jogos porque vão utilizar instalações temporárias – casos de vôlei de praia, ciclismo estrada, triatlo e canoagem velocidade.
O jeito é torcer para, a exemplo da Copa de 2014, tudo dar certo. O problema é que a conta sempre chega depois...

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